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Documentário ‘Tigre de Americana’ é selecionado em edital de SP

 

Filme da 3marias, que conta a história centenária do Rio Branco Esporte Clube de Americana (SP), terá exibição on-line em várias plataformas.

Tigre de Americana - Uma Paixão Centenária, documentário sobre a história centenária do Rio Branco Esporte Clube de Americana, um dos mais tradicionais clubes do interior de São Paulo, foi selecionado pelo Governo do Estado de São Paulo, no programa de fomento ProAC Expresso Editais 2021 e, agora, ficará disponível por dois anos para exibição nas plataformas digitais e canais de divulgação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e na plataforma #CulturaEmCasa. “Estamos felizes com a seleção do documentário, entre tantas obras apresentadas, num edital muitíssimo concorrido. A intenção com a produção e a exibição do filme é resgatar e manter viva essa importante história, não só do futebol, mas de toda uma comunidade, tão representativa do interior do Estado de São Paulo, deixando-a registrada para gerações futuras”, destaca a diretora do documentário, Luciana Teixeira.

Produzido em Americana entre 2013 e 2015, o filme, com 90 minutos de duração (o tempo de uma partida de futebol) conta a história de 103 anos do Rio Branco e exibe imagens raras, como as da inauguração do gramado do Estádio Décio Vitta, em 1977, e as da festa em Americana pelo acesso à primeira divisão do futebol paulista, em 1990. O filme reúne também personalidades que contam toda a trajetória do clube, desde a fundação, em 1913, como Arromba, até os dias atuais. Entre os entrevistados, estão atletas revelados pelo clube, jornalistas, como o conhecido americanense e riobranquense, Jota Júnior - que é narrador esportivo do canal SporTV -, esportistas e torcedores.  A sua primeira exibição pública aconteceu em fevereiro de 2016, no Teatro Municipal de Americana, para 550 pessoas. Exibições de lançamento do filme foram realizadas ainda nas escolas, nas universidades, em espaços públicos, como o Cineclube Estação, e na TV local (Rede TodoDia). Também houve, em 2020, uma exibição pelo Museu do Futebol, numa parceria com o Festival Internacional CineFoot.

A produção do documentário teve como base o trabalho minucioso do jornalista Claudio Gioria, que fez um levantamento detalhado em jornais da época, desde 1913, além de entrevistar pessoas que ajudaram a construir o clube. Com este levantamento, uma série de dúvidas são desfeitas e, enfim, um dos mais tradicionais clubes do interior de São Paulo tem sua história contada de forma séria e fundamentada. “O Rio Branco é considerado um dos maiores celeiros de craques do futebol brasileiro. Alguns exemplos (são muitos) que surgiram das categorias de base do Rio Branco são Flávio Conceição (volante de clubes grandes e da Seleção Brasileira), Mineiro (autor do gol do título mundial do São Paulo, em 2005), Marcos Senna (primeiro jogador brasileiro a ser campeão da Eurocopa, pela Espanha), Marcos Assunção (ídolo da torcida do Palmeiras) e Macedo (um dos heróis do primeiro título do São Paulo na Copa Libertadores da América, em 1992). Esses craques e muitos outros contam um pouco desta história pessoal e do clube que fez história também no Brasil e no mundo”, relata Gioria, que é também autor do livro Almanaque do Rio Branco - O Embaixador de Americana. “Sem o futebol do interior, milhares de grandes jogadores talvez não tivessem chegado onde chegaram. Ainda mais do interior de um Estado tão forte quanto São Paulo”, conclui. 

Classificação e público

A classificação indicativa do filme é livre. Ele é voltado para todos aqueles que amam futebol, uma grande paixão do povo brasileiro, por contar a história de um dos mais tradicionais clubes do interior paulista, que tem grande participação na história do futebol do Brasil. O público também é aquele apaixonado por história e, consequentemente, por documentários, pois o conteúdo é rico em entrevistas com personalidades que fizeram história nos gramados do Brasil e da Europa e outros que ajudaram a construir a história do Rio Branco Esporte Clube, além de retratar momentos marcantes de bola rolando em vários gramados e muitos gols. Também destacamos que o público deste projeto são crianças e jovens, já que o filme pode ser trabalhado em sala de aula para estimular o debate sobre vários assuntos pertinentes, como o resgate da memória, a preservação do patrimônio e o preconceito racial. Tanto é que um material nomeado ‘Caderno do Professor’ foi elaborado pela equipe de produção do filme, após uma conversa com educadores e coordenadores de ensino da rede pública. O filme tem como público ainda, os torcedores e os americanenses, em geral, que são apaixonados pelo clube. 

Produção local

No filme Tigre de Americana - Uma Paixão Centenária, os profissionais envolvidos são de Americana (SP), mostrando assim a qualidade técnica, profissional e artística de pessoas da cidade, tanto na concepção, desde a pesquisa, até a produção e distribuição do filme. Profissionais esses que se orgulharam de participar e se emocionaram com o resultado final, por também fazerem parte dessa história. “Esse olhar para o interior paulista vem ao encontro de tudo o que a 3marias Produtora sempre defendeu, que é a valorização dos artistas e de todos os fazedores de cultura, em toda a sua cadeia produtiva, que atuam fora dos grandes centros, como a capital paulista”, destaca Luciana Teixeira, diretora do documentário, que deu o tom para a coleta dos depoimentos, captados de forma espontânea e rica em conteúdo.

Tigre de Americana - Uma Paixão Centenária, selecionado pelo programa de fomento ProAC Expresso Editais 2021, foi viabilizado por meio de um projeto cultural, que teve iniciativa da Fundação João Zanaga, com patrocínio oficial dos Supermercados São Vicente e apoio da Rede TODODIA de Comunicação e da Agência Audaz. A produção do documentário foi da 3marias Produtora Cultural e Audiovisual, com direção de Luciana Teixeira, consultoria do jornalista e historiador do Rio Branco, Claudio Gioria, e realização do Programa de Ação Cultural (ProAC-ICMS), Secretaria da Cultura, Governo do Estado de São Paulo. Os demais profissionais envolvidos na produção do filme são as produtoras executivas Eliane Deliberali e Ana Paula Pontes, o coordenador de produção Dirceu Grobmann Jr., o diretor de fotografia Juarez Godoy, o autor das trilhas sonoras, o músico Valterci Hulkinho e a cenógrafa Regina Gouvea. O estúdio utilizado foi da Big Mídia Produções, envolvendo o editor Rafael Ferreira, e ainda outra grande equipe de profissionais (câmeras, assistentes, entre outros).

Gênero: Documentário

Duração: 90 minutos

Classificação: Livre

Produção: 2013-2015

Lançamento: 2016
Americana | SP | Brasil

 

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