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O objetivo é fazer com que as novas gerações tenham acesso à história da cidade

Cerca de 800 unidades do DVD que contém o filme documentário "Tigre de Americana - Uma paixão centenária", com 90 minutos de duração, mais alguns clipes extras, que fizeram parte do projeto de registro da história centenária do Rio Branco Esporte Clube, de Americana, interior de São Paulo, foram entregues gratuitamente nas redes municipal e estadual de ensino de Americana e também em faculdades, museus e acervos da região.

 

Ao todo, 10 escolas da rede municipal de ensino de Americana, 81 escolas da rede estadual de ensino de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste; a Escola Técnica Polivalente de Americana; e UNISAL Americana foram contempladas com exemplares do DVD do filme. O objetivo com a distribuição gratuita para as escolas é fazer com que as novas gerações tenham acesso à história de Americana. “Infelizmente, ainda não cultivamos o hábito do registro de memória em nossa cidade. E se não valorizarmos o passado, como vamos respeitar o presente e construir o futuro?”, questiona a diretora do documentário, Luciana Teixeira. Em alguns espaços houve a exibição do filme e um debate entre alunos e equipe de produção do documentário.

 

A intenção é que os exemplares do filme "Tigre de Americana - Uma paixão centenária" sejam mantidos no acervo das escolas e disponibilizados para que os professores possam exibir aos alunos da forma que considerarem conveniente. “Para facilitar o trabalho dos professores, preparamos um material de apoio que contém informações adicionais sobre o filme e indicações de temas discutidos e sugeridos por mim e pelo pesquisador Claudio Gioria, que podem auxiliar na discussão em sala de aula”, expõe Luciana Teixeira. Entre os temas, a equipe sugere a possibilidade de trabalhar a mudança de costumes da sociedade ao longo do tempo. A exibição do filme também abre a oportunidade para abordar assuntos como: 1) O que os alunos sabem sobre a história de Americana; 2) Quais os locais históricos preservados na cidade; 3) Qual a importância de ouvir e registrar os relatos das histórias de vida das pessoas, especialmente os mais velhos; 4) O que podemos fazer para conhecer e não deixar ser esquecida a história da comunidade em que vivemos, como a nossa família, a nossa escola, o nosso bairro.

 

Bibliotecas como a de Americana, “Profª Jandyra Basseto Pântano”, e acervos como o Centro Cultural Martha Watts, da UNIMEP, em Piracicaba; o Museu do Atleta, da FAM, em Americana; o Cineclube Estação de Americana; o Centro de Documentação – CEDOC, da Fundação Romi, a Biblioteca Pública Municipal Maria Aparecida de Almeida Nogueira, o Centro Cultural e Biblioteca Profº Léo Sallum, a Biblioteca Neide Crócomo (CEU) e o Centro de Memória, em Santa Bárbara d’Oeste; o Centro de Referência do Futebol Brasileiro, do Museu do Futebol, em São Paulo; a Confederação Brasileira de Futebol; e o próprio Rio Branco Esporte Clube também foram contemplados com exemplares gratuitos do DVD, bem como entrevistados, apoiadores e equipe de produção do filme.

 

A história centenária do Rio Branco se confunde com a própria história de Americana (SP), já que o clube foi fundado antes mesmo da Villa se tornar município, em 1913. Nos 100 anos de sua trajetória, desde quando ainda se chamava Arromba, o Rio Branco protagonizou grandes mudanças na sociedade do interior de São Paulo, sempre reunindo a comunidade sob o pretexto do futebol. O futebol é parte da identidade cultural brasileira, dos costumes, do estilo de vida da nação.

 

A produção do documentário foi resultado de um esforço coletivo de profissionais e empresas de Americana, a partir da pesquisa de mais de 15 anos do jornalista e historiador do Rio Branco, Claudio Gioria, com iniciativa da Fundação João Zanaga, patrocínio dos Supermercados São Vicente, apoio do Grupo TodoDia de Comunicação, da agência Audaz e da Big Mídia Produções, com produção da 3marias Produtora Cultural e Audiovisual e direção de Luciana Teixeira.

 

Foram dois anos de produção, reunindo material de acervo, que incluía mais de 50 horas de programação histórica da antiga TV Americana (hoje TV TodoDia), e entrevistando mais de 30 pessoas que ajudaram a construir a história do Rio Branco.

Caderno do professor.

 

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